31.7.06

Ajudem uma escritora

"Plano B" em promoção no site da Fnac.
Menos de 20 reias!

Já viram melhor sugestão de presente?
Eu não.

http://www.fnac.com.br/Product.aspx?idProduct=8532515762&idDept=1&src=

28.7.06

Lançamento amanhã!

Ai, meu deus,
nem minha avó vai!
nem minha sogra!
nem minhas primas!
nem minhas amigas!!

dúvida cruel:
babybliss, chapinha ou selvagem?

24.7.06

Da série: Porque amo ... tema de hoje: Fazer yoga.

Uma vez por semana, a yoga me obriga a enfrentar duas coisas que me apavoram:
1 - O risco
2 - O olhar do outro

e a desisitir de dois vícios antigos:
1 - a competividade
2 - a ansiedade trágico-antecipatória


O RISCO

- Oi, prazer. Meu nome é Prudentina.
Desconfio de tudo que é novo ou desconhecido.
Qualquer ação que tenha 0.1% de chance dar errado, estou fora.
Ei! Espera aí. Quem é você?
Desculpe, mas não falo com estranhos, você pode ser um psicopata e me fatiar para comer no lanche, adeus.

Enquanto isso, no tatame da yoga:
Para conseguir fazer qualquer posição invertida,
Prudentina precisa testar seus limites,
ir um pouquinho além da zona de segurança.
Daí, ela toma coragem,
contraí abdomen, coxas, respira fundo e joga todo meu peso
para a cabeça, mesmo sabendo que pode cair com a testa no chão ou fraturar o pulso.
Quem não arrisca, não petisca.



O OLHAR DO OUTRO

- Oi, Meu nome é Conchita Temerosa.
Aquela que, cansada de se preocupar
com o que os outros pensam, decidiu entrar em sua concha e nunca mais sair.

Enquanto isso, no tatame da yoga:
Sozinha no quarto, Conchita fica na postura da águia sem bambear.
Na academia, ela mal consegue se manter num pé só.
A diferença entre os dois momentos?
A platéia.
Conchita começa a refletir sobre isso.



A COMPETIVIDADE
- Oi, me chamo Ronaldinha Fenômena.
A CDF que chora quando tira 9,8
e que não aceita nada a menos do que ser a atilheira da Copa.
Medalha de prata? É lixo. De bronze? Humilhação.

Enquanto isso, no tatame da yoga:
No quesito equilíbrio, Ronaldinha está se firmando como uma das PIORES da turma!
E está se sentindo superbem com esse fato inédito! Foi a professora Nana quem ensinou:
"Respeite o que consegue fazer hoje.
Não exija demais de você!
Não é o resultado que importa, mas o caminho"
(Por que não conheci ela antes?)

ANSIEDADE TRÁGICO-ANTECIPATÓRIA
Oi, Sou Urubulina.
Na véspera de viajar, meu avião já caiu.
Na véspera de um teste, já estou reprovada.
Na véspera do médico, já estou terminal.

Enquanto isso, no tatame da yoga:
Durante a meditação, Urubulina tem que resgatar
sua mente do futuro que ainda não existe e trazê-la para o presente real!
Afinal, quem morre de véspera, é o peru.

Professora Nana vai viajar para Portugal
e estou tensa.

21.7.06

PUMBA!

Vou contar um segredo, sob uma condição: que minha prima Fernanda (habiutèe desse blog) mantenha sigilo sobre tudo que for dito aqui, principalmente para um certo alguém chamado D. Sonia.

Ontem eu desmaiei!!
Tal qual dama antiga, personagem de Balzac, primeiras pacientes do Dr. Sigmund:
"Óh! Céus! Onde estão meus sais?! Acho que vou....
Pumba no chão!!! E no meio de um restaurante em Ipanema!

Fui salva por um quarteto de bat-amigas maravilhosas, que merecem minha homenagem.
São elas:
Amiga maravilhosa Número 1:
Paulinha - a primeira a me amparar. Na verdade, a frase da queda foi algo parecido com: "Paulinha, tem um sal por aí ...?
PUMBA!!
Além disso, ficou na minha cola, vigilante e atenta, para que eu não contasse nenhuma mísera mentirinha para o médico.


Amiga maravilhosa Número 2:
- que me meteu dentro do carro e foi correndo para o hospital, sem dar tempo de ninguém pestanejar ou pensar duas vezes.
"Todo mundo para o Copa D´Or!!. Agora!!", ela disse.
Obedecemos, claro.



Amiga maravilhosa Número 3:
Flá - que ficou toda torta para segurar a minha mão durante a viagem e ainda teve que passar uma cantada no representante do convênio para que ele aceitasse minha carteirinha da Blockbuster como documento de identidade.



Amiga maravilhosa Número 4:
Raq - Que me fez prometer que eu não faria mais dietas loucas, de zero calorias ao dia, combinadas com spinning e corrida na lagoa. E que, caso eu tivesse com algum problema, era melhor me abrir com elas do que ficar desmaiando por aí.


É claro que neste relato, não podia faltar o apagador de incêndios e para-ráio de roubadas oficial Pedro - que foi me buscar, rendendo minhas pobres amigas, e ficou fazendo planos de uma viagem romântica enquanto eu estava no soro e a equipe médica tentava fazer minha pressão subir de 6 por 4 para 10 po 8.

Que ensinamento tirar disso?
Ande sempre acompanhada de quem gosta de você.

P.s:
Quero também citar minha amiga maravilhosa número 5, que furou ao encontro na última hora, mas que já me carregou por 4 quilômetros, na única vez em que fui parar completamente bebâda numa sarjeta.
Aconteceu na Bahia e já tem mais de uma década.

20.7.06

Montei um álbum atualizado!
Visite! O link está logo ali, na barra vertical direita!

12.7.06

De Caso com Príncipe Sthefan

Alerta Vermelho! Estou repassando a ilusão do príncipe encantado para minha filha de 2 anos!
Mas juro: a culpa não é minha!
E nem da Disney!

Observando o comportamento dela, estou totalmente convencida de
que deve ser algum desejo atávico impresso no DNA feminino,
alguma característica evolutiva de preservação da espécie, um instinto de filhote de primata-fêmea que acha que um macacão forte pode resolver tudo, caso um mamute apareça!

Sei lá o que dá nessa menina! O fato é que: apesar dela ter 90 centímetros de altura, basta aparecer um homem bonito na tela que ela diz:
- Um Princi!!!! Óia, mamãi, un princi!

Tão derretida e sorridente que já antevejo sérias desilusões no futuro! E vai explicar que em determinadas histórias seria de bom tom torcer para a Fera, para o Shrek, para o Corcunda de Notre Dame.
Que nada. Ela é cheia de preconceitos.
É feio? É velho? É magro e esquisito?
Está desclassificado! Que se dane o bom coração e a beleza interior!
Chega a dar gritinhos pelo Gaston (caso vcs não sejam Phds em Disney, como eu sou agora, Gaston é o brucutu sem escrúpulos, que quer casar a força com Bela e matar a Fera).

Ela consegue ver príncipe até onde não tem! Hércules, Tarzan, o consquistador inglês de Pocahontas (ai, meu deus, a que ponto eu cheguei!) foram todos reduzidos a esse conceito, que agora é o mais forte no imaginário dela, ao lado apenas da Bruxa e do Lobo Mau.

Ou seja:
primeiro, ela registrou o Perigo, o instinto de sobrevivência.
Depois, o prazer, a perpetuação da espécie!
Ela só tem DOIS ANOS!!!

Daí, como mãe que respeita os interesses genuínos da filha,
e quer estimular as idéias dela e não as minhas,
fiz algo que pode ser perigoso e não-recomendável: comprei um boneco que atende pelo nome de "Príncipe Sthefan" na liquidação da Casa e Vídeo!!!


Resultado: ela dorme há dois dias com ele!
Fiz mal, não fiz?
E agora?

3.7.06

Enfim, o fim!

Assim como Oscar, com a Copa é sempre a mesma coisa.
A cada nova edição, juro que não vou assistir, nem dedicar nenhum minuto do meu valioso dia ao noticiário a respeito e que serei imune a qualquer sentimento em relação ao espetáculo.

Doce ilusão a minha: o desprezo é uma atitude evoluída demais para mim e a Copa é um evento espaçoso demais para ser tão facilmente ignorado.

Ao longo do campeonato, minha irritação vai crescendo de tal modo, que já nas oitavas de final, meu ódio é mortal.

E - como o ódio não deixa de ser uma paixão - passo a assistir tudo, com olhos de arquiinimiga, só para reefirmar minha revolta, para ter o prazer de falar mal, para ficar sadicamente satisfeita com as más atuações.

O problema é que a raiva também vicia e hoje, após a saída do Brasil, meu sentimento de vazio é tão grande quanto o de quem passou os últimos 20 dias com a cara pintada de verde e amarelo.