27.7.08

Overdose

A maratona de três festas infantis em apenas dois dias afetou meu cérebro de tal maneira que ontem sonhei com o mágico Gerardi e seu boneco de ventríloquo Joca, o Jacaré. Indício bem preocupante.

- A questão dos direitos autorais no meio mágico me intriga.
Os mágicos de festas infantis, pelo menos os do Rio, fazem exatamente os mesmos truques e piadas. Será domínio público? Ou o autor prefere se manter desconhecido, com toda razão?
"Azul em inglês é blue. E Amarelo? Amarelow. E Branco? Branquelow. Cala boca, rapá. Fica de castigo, olhando pro chão. Tio, Ali! O quê? Ele olhou? Não acredito. Vocês devem estar enganadas, crianças. Mas como eu ia dizendo. Ele olhou! Olha! Ali! Vocês tem certeza? Não pode ser..."

Cansativo.
Pelo menos assim, em altas doses. E com tanta freqüência.

23.7.08

Eu e o meu chapéu! - Lançamento NYCC

Estou sofrendo de uma grave crise de incorporação de personagem.
Como vocês podem ver na foto acima (tirada no lançamento do "Micos", na Barra), lá estou eu, sem enxergar nada, posando pela milhonéssima vez com o meu agora inseparável chapeuzinho rosa.

Por causa da capa do livro, ando com esse chapeuzinho pra todo lado. Só tiro foto com ele, faço os outros experimentarem, obrigo as pessoas a trazerem seus próprios chapéus para posar comigo. Sim, porque basta pagar o mico sozinha.

Portanto, ao me avistarem na rua, fujam! Principalmente, se eu estiver com um chapeuzinho rosa na mão.
Alguns flagrantes captados na livraria que comprovam tratar-se definitivamente de um caso clínico:

Confissão:
Na infância, meus colegas de escola me chamavam de cabeça. E não era por causa da minha extrema sagacidade e inteligência. Ou seja: é triste admitir, mas meu amado chapeuzinho rosa simplesmente não cabe em mim. Droga!
Quem disse que há justiça nesse mundo?
p.s: Fotos com a galera no www.vibeflog.com.br/angelicalopes1

20.7.08

Ainda sem fotos.

Meu fotográfo oficial (meu irmão) ainda não conseguiu baixar as fotos do lançamento de sábado. Droga.

18.7.08

Fofas

Olha que máximo: elas estavam lendo o Micos de Micaela numa livraria, meu irmão passou e clicou com o celular. Não são lindas? Pena que eu não estava lá para apertar a bochecha dessas três!

17.7.08

Logo ali no Texas...

Amar Jane Austen é mesmo muito sofrido. A autora inglesa escreveu apenas seis romances e alguns textos soltos da infância e adolescência. Muito pouco para seus apaixonados, que acabam lendo e relendo os seis, saboreando cada frase, assim como suas heroínas lembram e relembram também em detalhes as conversas que tiveram com Mr. Darcy ou Mr. Knightley.

Mas tudo bem. Afinal, essa sensação de que "poderíamos ter mais"/"poderíamos ter sido mais felizes" é tão genuinamente austeniana, que respeito a escassez de romances como se fosse uma opção de estilo da autora.

Isso não me impede, porém, de ser a primeira da fila para qualquer livro inspirado ou filme adaptado de sua obra.
Foi assim que conheci, há uns três anos, o romance "The Jane Austen Book Club", de Karen Joy Fowler. E, assim que saiu em DVD, aluguei.
Isso foi ontem. E recomendo os dois.

Detalhe:
A cópia da BlockBuster nos faz crer que Jane Austen veio de Austin, capital do Texas.

Ou até, quem sabe, do brasileirado bairro de Austin, com sílaba tônica no "tin", bem ali na Baixada Fluminense, depois de Caxias, no Rio. Vide a grafia da caixinha acima.

Tirada do Álbum:
Olha eu aí, toda pimpona, há uns 6 anos atrás, no Centro Jane Austen, em Bath, Inglaterra.
Jane morou numa casa igual a essa, na mesma rua.

Muito tiete?

15.7.08

Ousadias vermelhas pelas Leis da Física

Eu, como todo corpo em repouso, como toda partícula desse mundo, tendo à inércia.
Por se tratar de Física Pura, coisa comprovada cientificamente, não me culpo por essa minha inaptidão para fazer as coisas acontecerem, já que estou no meu direito de Corpo em Equilíbrio.
Sei que tem gente que dá viradas na vida, retorce tudo, muda e sobrevive, faz plástica, tinge o cabelo cabelo. Eu queria. Juro. Mas, para mim, está tudo tão na prateleira lááá de cima... E os banquinhos para alcançar a última prateleira estão sempre lááá na área... E a área está sempre tããão depois da cozinha... E a cozinha...

Mas a natureza é dinâmica, ainda bem. E, de vez em quando, o corpo X em repouso recebe uma Força F e aí - se não tiver atrito, meu bem - começa a pipocar pelas paredes feito bola de pinball.

A recente Força F que me impulsinou foi a queda de dezenas de livros em cima da minha cabeça, numa madrugada.

Eu sou escritora. Tenho mais de 500 livros em casa, mas, curiosamente, há 3 anos, meu escritório não tem estante. Fenômeno só explicável mesmo pelo princípio da inércia. Me mudei, não sabia se ia ficar muito tempo no apartamento, o armário era embutido, já estava lá mesmo, "ah, vamos enfiando os livros aqui mesmo", e lá estavam eles até semana passada acomodados em pilhas perigosssímas, estilo Jenga, de dois metros de altura, dentro de um móvel planejado para guardar vestidos e calças.
Fui tentar uma manobra arriscada, pegar um livro no meio da pilha, e veio tudo em cima de mim, iniciando o efeito Corpo em movimento que me fez ir lá na loja de moveis planejados, me endividar por 10 meses, sendo que estou no negativo do banco. No dia seguinte, já tinha tirado os 500 livros do ármário, no outro, alguém estava desmontando tudo, enquanto eu obrigava o Pedro a pedir mais um ponto de Tv para a Net.
Numa agilidade tal que, agora, não consigo parar. Afinal, a inércia do movimento também é difícil de controlar. Precisa de uma árvore ou um muro no meio do caminho.

No auge desse meu desembestamento, na ansiedade de quem sabe que esse ímpeto de resoluções é apenas temporário, decidi pintar uma das paredes do escritório de uma cor, que não fosse branca. Essa decisão, para mim, meus caros, equivale a optar virar uma go-go girl amanhã, depois do trabalho. Muita ousadia. "Sair do branco? Que louco!"

Foram noites e noite no site da suvinil. Meu amigo Luciano chegou a me deixar insegura: "O laranja está ultrapassado. O amarelo está muito batido. Prefiro roxo berinjela..."
Mas como alguém pode escrever um livro olhando para um roxo berinjela?
Hoje, ele se defende, dizendo que era "roxo beterraba", mas mesmo assim, deprime.
Foi então, que radicalizei: VERMELHO.
Cor vibrante, apaixonada, como estou agora, impulsionada por essa força F, de quem diz "Eu sou F..., eu consigo ter um escritório. Não preciso ser soterrada por livros !"

A lata chegou hoje.
Reparem pela minha expressão doidivanas na foto abaixo, que estou meio fora de mim, sem a terna placidez do branco. Totalmente possuída pelo Cereja Intenso, código E105, da palheta de cores.

13.7.08

Lançamento de "Micos de Micaela" - Parte I


Hoje foi dia de Micos de Micaela no Rio Sul.
Com distribuição de microbananinhas autografadas (sem piadinhas, por favor) e pirulitos de coração. (quem vai ao lançamento merece brinde, né?)

Um supermega beijo para todo mundo que foi.
Semana que vem tem mais.
No New York City Center, da Barra, 17h.

Ah - Leitores que tiraram foto comigo, visitem www.vibeflog.com.br/angelicalopes1
que estou postando todas as fotos lá!
beijinhos....

Essas duas irmãs foram escolhidas (por sorteio) para aparecer aqui no blog.


P.S: Essa de cabelão escovado e batom cheguei sou eu mesma, sim.

Eu acredito em MILAGRES

Sim, acho que dá para perder uns dois quilos até amanhã, não dá?
Claro que dá.
A pessoa tem que ter fé.

7.7.08

E se ninguém for?

Eu sei. Ninguém vai. Eu sei. Algo me diz. Tô tensa.

3.7.08

Dois lançamentos

Ter dois lançamentos do mesmo livro,
num fim-de-semana após o outro,
traz um grave problema para a escritora fútil:
Preciso comprar 2 modelitos!!
E ter mais 2 na reserva, caso o tempo mude.

E ainda vai restar a dúvida:
Que vestido devo usar em cada um dos lançamentos?

Ontem, minha mãe decretou:
"Esse tem mais cara de Rio Sul."
Me diga qual o sentido desse raciocínio?

Será que foi porque comprei o modelito acima no PraiaShopping,
que fica no mesmo bairro do Rio Sul?
Pode ser.

P.S: Mas não se assustem: não vou de boina. Nem de oclão. Não sou tão fashion. Nem tão magra. Tentarei me manter discreta dentro dessa roupa.

P.s2: Enquanto isso, grandes nomes da literatura fazem debates na Flip, em Paraty... Eu devia ter vegonha da minha banalidade.
Mas não tenho. Sorry.

Ui!

Dor na lombar. Acho que exagerei no spinning.

Agruras da vida saudável na qual mergulhei há quinze dias ininterruptos, já que meu plano na academia acaba na sexta.