24.8.10

Novidade boa!

A prefeitura de BH acabou de adquirir 4mil exemplares de "Coração de Bicho"!
Todos aqueles mineirinhos lindos das escolas municipais vão poder ler meu livro agora.
Amei a notícia.
Quero ir lá dar uma palestra.

13.8.10

10 Tipos de Ficantes, segundo Angélica Lopes


Clique na imagem para ler.

Conheça os dez tipos de Ficantes mais comuns, classificados por mim após exaustivas pesquisas superdesinteressadas e com foco completamente científico.
Já experimentou todos?
Abre o jogo aê, vai.

Ficante Sabonete,
Mancha no Passado,
Alguém me Belisca,
Grude,
às Escuras,
Ombro Amigo,
Fim de Festa,
Fixo,
Beija Mal
e, finalmente...
Ele, o Ficantes dos Sonhos!
(que como o próprio nome diz, não existe. Sorry.)
Em setembro, nas livrarias.

10.8.10

Chegou! A caixa de Ficadas e Ficantes e Minha Carência Postal


O carteiro da minha rua talvez não sabia a influência que ele tem sobre os meus estados mentais. Receber algo, esperando ou não, sem saber a que horas será, pode tornar a existência de alguém bem eletrizante.

Sinais de fumaça, bilhetinhos perfumados do século XIX, "pi" do celular recebendo um torpedo.

Se alguém diz: "Te mando por email", meu dedo nervoso fica apertando ininterruptamente o botão do Enviar e Receber, mesmo sabendo que a possibilidade de algo chegar milésimos de segundo após minha útima conferência é praticamente nula.

Tenho inveja dos vizinhos que têm pilhas de cartas mais altas do que a minha, mesmo sabendo que a maioria é de contas a pagar.

Minha carência postal aumenta quando o objeto de desejo é uma caixa.
- Essa caixa é pra mim, Zé?
- Noup.
- Mas aquele saco escrito Express é pra mim, certo?
- Noup.
- Nem o extrato da CEG?!
- Nada hoje, Dona Angélica. Sinto muito.

Quando Zé vira, leio o nome dos felizardos que terão o marasmo de suas tardes agitados por aquelas supresas. "Dona Hilma, do 405?" Argh. Nojenta. Quem enviaria uma encomenda rápida com carimbo confidencial para ela? Mundo injusto.

Esperar ainda é pior.
Para mim, claro. (e um pouco para o Zé também, eu acho.)
- E aí, Zé?
- Que?
- Já chegou?
- Noup.
- É uma caixa, assim, mais ou menos desse tamanho...
- A senhora já disse ontem. E anteontem também.
- De papelão.
- O elevador taí, D. Angélica.
- Qualquer coisa, me chama pelo interfone, ñada de cerimônia.
- Quer que eu aperte o botão do andar pra senhora?
- O carteiro passa às tres, né? Quem sabe hoje.
- É. Quem sabe.

Às tres em ponto, o interfone toca, saio correndo. É ela!
- Zé?!
- Ih, desculpa, D. Angélica. Liguei errado. Queria mesmo era falar com a D. Hilma.

Hoje, porém, a maior caixa da portaria - rará! - tinha o meu nomezinho nela. Toda envolta com aquele durex que embala coisas valiosas. Só faltou mesmo o papel bolha.

Nela, exemplares de FICADAS E FICANTES, meu novo livro juvenil, lançamento da Rocco, para a Bienal SP.

Peggy ia passear para fazer cocô, mas teve que segurar, já que minha urgência era muito maior do que a dela: em busca de um estilete para abrir a caixa ali mesmo.

Afinal, algum vizinho poderia aparecer e eu não perderia aquela chance de me exibir.

P.S.: Festa de lançamento em setembro. Aguardem ansiosamente o convite - pelo correio, claro.