26.11.08

report

tô melhorando. ufa.
acho que náo é mais caso de internação.
eu disse acho.

19.11.08

Deprê

ai, ai, não tô legal, mas estou sem ânimo para falar sobre isso.

Eletrochoque, please.

6.11.08

Eleitores também são autores

O eleitor, como todo público que se preze, de qualquer espetáculo, quer ser o autor da história. Ainda mais quando se trata da sua própria.

E, quando acredita que essa autoria seja realmente possível, é capaz de ficar 5 horas numa fila para votar, ligar centenas de vezes para o 0300 do BigBrother e viajar 500 quilometros (como já fiz quatro vezes) para votar num personagem que apresenta a comovente possibilidade de vencer a distância entre o sertão de Garanhuns e o poder máximo de Brasilia.

O público-autor SEMPRE sabe votar e escolhe os melhores personagens. (mesmo que os melhores personagens não se tornem os melhores presidentes).
Nesse sentido, a disputa da última semana nos EUA foi páreo duro: o negro sem mágoa, que venceu preconceitos e que mantém o sorriso de quem já perdoou os que não sabiam o que faziam, e o herói de guerra, mais contido, disfarçando o sofrimento de quem sobreviveu ao inferno por amor ao país.
O charme da minoria versus a bravura do militar torturado.
Denzel Washington versus Kevin Costner.
Sidney Poitier versus Steve McQueen.

Só que os filmes de guerra, principalmente do Vietnã, são so eighties e a questão racial mobiliza muito mais o imaginário americano atualmente. Vide as dezenas de filmes com presidentes negros produzidos na última década -- com destaque para a série 24horas, que não só colocou dois mandatos de David Palmer, sucedido por seu irmão Wayne, como escolheu o único presidente branco para ser o grande vilão da 4a. temporada.

Abaixo, a galeria de presidentes negros da ficção americana, que precederam Obama:
David Palmer, "24horas" - duas temporadas.

Wayne Palmer, "24 horas"

Cris Rock, "Golpe de Estado"

Tommy Lister, em "Quinto Elemento"

E, lá em cima, Morgan Freeman, em "Impact".

4.11.08

DIA DA NOIVA

Meu aniversário:
Quero uma lipo e 15 sessões de sonoterapia de presente.
De preferência, simultâneas.
Façam a vaquinha.

Não é que esqueci?

Que doido: estou com um postal novo
há um mês,
já distribui pra deus e o mundo e
acabo de perceber que não mostrei aqui.

Que falha no serviço desse blog.
Reclamem para o nosso 0800.
Se alguém atender por lá.
FABULOUS, não?!

3.11.08

à flor da pele

A véspera do meu aniversário de 37 anos me faz vislumbrar minha quarentitude piscando feito sinal luminoso lá na frente, daqui a breves três quarteirões. A chegada eminente "daqueles dias" faz meus hormônios me convencerem de que minha vida e existência não têm realmente sentido algum. A tensão de mãe de uma filha desidratada no hospital me faz lembrar qual o verdadeiro sentido da minha existência e, diante de tanta responsabilidade, acabo comendo todo o bolo de aniversário, antes mesmo de assoprar as 37 velinhas.

O domingo totalmente dedicado à TV me faz chorar diversas vezes em situações de extrema emoção:
- No último episódio do quadro Corpo Humano do Fantástico. Sim, vamos todos morrer, é verdade.
- Em três momentos de Sex in The City, o filme (que eu ODIEI, mas chorei assim mesmo)
- Em Horton e Mundo dos Quem, quando a cidade inteira se junta numa tentativa desesperada de sobrevivência, gritando: "Estamos bem aqui! Estamos bem aqui!"
- Quando Peter Pan, no filme, convoca todos para salvarem Sininho, pedindo palmas da pláteia: "Eu acredito em fadas! Eu acredito em fadas!" (arrasou, Barrie!)
Trecho da peça original:
PETER
Her light is growing faint, and if it goes out, that means she is dead!
Her voice is so low I can scarcely tell what she is saying. She says - she says she thinks she could get well again if children believed in fairies!

He rises and throws out his arms he knows not to whom, perhaps to the boys and girls of whom he is not one.

PETER
Do you believe in fairies? Say quick that you believe! If you believe, clap your hands!

(Barrie, Peter Pan and Other Plays, pp. 136-7)

Ai, alguém tem um lenço aí?
P.S: Eu não acredito em fadas. Tá explicado, né?