22.3.10

Vencedores do BBB, dez protagonistas de primeira.

O BBB vem inspirando paixões e torcidas
assim como as novelas, que há 20 anos atrás,
faziam com que o país inteiro ficasse em casa
para torcer pelo castigo de Mária de Fátima,
pelo amor de Porcina e Sinhozinho e para descobrir quem, afinal de contas, tinha matado Salomão Ayala.

Nos últimos anos, enquanto o ibope das telenovelas vêm decrescendo, uma outra dramaturgia (sim, porque reality é só no nome) vem não só enlouquecendo o público, como testando e consagrando outros estilos de protagonistas e personagens.

Enquanto a novela se alimenta do velho "mocinha-gosta-de-mocinho-e-só-consegue-ser-feliz- no-final", o BBB mostra que o que não falta no mundo são histórias.

Emplacou 10 protagonistas diferentes que levaram a trama e o interesse de quem assitia até o fim.

São eles:
O Gigante Gentil. Kléber BamBam era um grande bobão, espaçoso e inconveniente. Características que faziam com que os adversários o desprezassem. Teve que contruir uma noiva Frankestein de sucata, com quem conversava no auge da solidão.
O Lobo Solitário. Ele parecia recém-saído de um western. Figurino impecável de cowboy, medalha de Nossa Senhora de Aparecida presa no chapéu. Tal qual um Clint, o Cowboy do BBB2 sabia esperar a hora certa para falar, para agir. Sabedoria talvez adquirida em duelos e rodeios.

O Malandro Encantador. Ele não era nada sincero e vivia puxando a sardinha pro seu lado, mas, fazia tudo isso sorrindo. Dominhi (assim que se escreve?) tinha um sorriso de derreter. Mesmo quando era votado por unanimidade pelos colegas, fazia piada. Nunca fechava a cara. O povo não resistiu ao seu bom-humor.
A Minoria Consciente. Jean Wyllis era ativista gay, professor universitário. Ou seja: uma pessoa acima da categoria "participante de reality show". Poderia ser considerado bom demais para ganhar, se não fosse o preconceito dos adversários que, naquela edição em especial, exalavam testosterona radioativa pra todos os lados.
Cida, a Feia. A coitadinha das coitadinhas. Feiosa, deslocada, entrou no programa pelo cupom da revista. Nos primeiros dias, sem conseguir conversar com os demais, trancava-se no quarto e gritava sozinha pulando na cama. Apaixonou-se por outro garoto-cupom que mesmo sendo um garoto-cupom a considerava apenas como amiga. Como não torná-la uma milionária?

A Mãe Sofrida. Também chegou pelo cupom. Seu papel na trama foi consolar a pobre pescadora desprezada por um bonitão. No Pará, em sua reality vida, ela tinha uma filha com uma deficiência e prometia usar o prêmio para criar uma fundação. Foi o BBB menos apaixonante, mas as criancinhas agradecem até hoje. Depois de Marta, a promoção do cupom chegou ao fim. Não dava história boa.
O príncipe romântico. Esse sim, era herói de novelão mexicano. Louro, lindo e macho. Tão macho que dividia seus sentimentos entre o amor verdadeiro, com aquela que era para casar, e o flerte sem pretensões, com aquela que era para curtir. Ficava com Siri e Fanny ao mesmo tempo e, nisso não via crime. Afinal, que fazem essas leis são próprios envolvidos. As duas até ficaram amigas, como as esposas de um sultão. Quando a mocinha foi eliminada, Diego Alemão jurou - e cumpriu! - não recorrer nunca mais aos prazeres da amante e se vingar um a um dos que ousaram os separar. Não deu outra.

O Namorado fiel. Ele era um fofo. Boa praça, engraçado e -- apaixonado por uma noiva que ficara no mundo real. Bundas espevitadas rebolavam a sua frente, colegas mal-intencionadas tentavam embebedá-lo, mas Rafinha, firme, simplesmente virava a cara para as tentações. Consquistou todas as espectadoras. Quem não quer um namorado desses?

O Artista Atitude. Max era moderno e tinha muitas idéias. Muitas delas estampadas na sua pele, como Maximize-se. Dizer o que pensa, partir para a exposição de idéias e pensamentos, se mostrar com conteudo, além de sempre querer o combate, mesmo sendo o mais franzino entre os bombadões de sua edição, levaram Max ao seu milhão.

E agora?
Sei que posso ter que mudar esse post daqui a alguns dias.
Mas tal qual uma mãe Dinah, tentarei fazer minha previsão.
O vencedor do BBB 10 será...

O amigo de todas as horas. Cadu é o amigo zeloso. Aquele que carrega as malas, se oferece para limpar o banheiro, ajuda a organizar a prova, lembra dos aniversários. Outro dia, Bial deu uma orientação errada para o grupo, e lá veio Cadu, solícito: "Não é de outro jeito, Bial?" E o apresentador se corrigiu. Com Cadu do lado, pra que se preocupar? Está tudo sempre sob controle.

5 comentários:

-Luana Maluf disse...

BBB é muito bom, todo mundo sabe que é uma novela, que tem alguém comandando por trás, mas ninguém deixa de ver!

Final vai ser Cadu X Dourado!!

Beeeeijooos ;*

Anônimo disse...

Bom, o prêmio seria merecido! rs
Beijos
Saudades!!

Natalia Klein disse...

Muito boa a retrospectiva.
Beijos da sua pupila.

Natalia Klein disse...

ERROU ERROU ERROU!

Vai ter que fazer uma nota de retificação.

Angélica Lopes disse...

ups, errata saindo.