16.1.06
Novo livro: Aquecimento
Meu novo livro já foi...
... escrito
... revisado
... e ilustrado.
Agora só falta ser lançado!
Mal posso esperar.
13.1.06
Obsessão, não, não...
Vivi minha maior obsessão aos 12 anos.
Problema:
Na última hora, minha mãe simplesmente cismou que ia ter confusão, que eu era muito nova para me meter em multidões, parari, parará e ...
- Mas mãe! Todo mundo vai!
- Todo mundo menos você. E se tiver briga? Confusão? Tiroteio? Sexo? Drogas?!!
Foram rios de lágrimas e semanas de chantagem emocional com meus pais:
- Vocês não gostam de mim! Vocês só querem me fazer sofrer!
- Um dia, você irá entender, minha filha... - eles diziam com cara de sabedoria.
O fato é que até hoje não superei esse trauma.
Afinal, minhas amigas (que foram em grupo sob a supervisão dos pais) não foram vítimas de nenhuma grande catástrofe prevista por Nostradamus.
Sobreviveram sem um arranhão ao show, prontas para passar o resto do ano falando sobre aqueles momentos inesquecíveis que eu perdi! Esse fato marcou tanto a minha adolescência que nunca me esqueci do ano em que tudo aconteceu:
(Mais de 20 anos atrás!!!
E por que estou falando disso agora? Por que acaba de ser lançado um livro sobre tudo o que aconteceu nesse ano: começando justamente pelo Rock in Rio, que foi em janeiro.
Salão do Livro

Ói eu aí, gente!
No Salão do Livro, que aconteceu no MAM do Rio!
Do meu lado, estão a Luciana, que trabalha na Rocco, divulgando livros nas escolas e o escritor Fábio Sombra, que escreveu o "A lenda do violeiro invejoso" (cartaz ao fundo) -- um livro que merece ganhar muitos prêmios por ter criado uma aventura emocionante, com o que temos de mais brasileiro: a cultura popular!
Os três estão todos sorridentes por que a a feira foi superlegal.
Uma grande oportunidade para se aproximar e trocar idéias com os leitores!
Ah - Visitem o blog do Fábio:
http://www.violeiro.blogspot.com
11.1.06
Dotes Culinários
... também tenho grandes dotes culinários,
ao contrário da tese elaborada por minha mãe
de que sou uma completa negação no quesito Casa Claudia.
Ao preparar um singelo jantar,
juntei num mesmo molho:
- gengibre
- suco de laranja
- shoyu
- gergelinzinhos pretos.
Tudo da minha cabeça.
JURO!
Paranóia Purulenta
poderia ser um indício de que sou
portadora de alguma doença grave, maligna e talvez até ... fatal?
Acho que não, né?
Digam que não, por favor!
estou tensa.
6.1.06
Série: Perguntas que não Querem Calar
Na madrugada de ontem, lá estava eu, vendo corpos serem exumados num capítulo CSI.
A equipe queria descobrir se uma mulher morta há 10 anos tinha sido mesmo vítima de um derrame ou teria levado uma pancada na cabeça do ex-marido.
Resultado1: vou passar o dia com sono.
Resultado2: O marido tinha cara de culpado, mas era inocente.
2.1.06
Confissão do dia: Cometi um Crime no Ano Novo
Contrariando totalmente a regra de que não se deve comer "nada que cisque para trás" no último dia do ano.
(No caso: as aves e alguns crustáceos, apesar dos crustáceos não ciscarem, pelo menos até onde eu saiba).
A superstição se vale de seguinte lógica: existiria alguma ligação mágica entre o que vc come nessa refeição e o que está para acontecer nos 365 dias seguintes.
Portanto, ao comer algo que cisque para trás, você determina que sua vida também andará para trás. E pior: durante o ano todo.
Ou seja: aqui estou eu, praticamente de volta ao início de 2005!!
A verdade é que fui ludibriada.
Na hora da ceia, o chester apareceu camuflado, desfiado entre o pernil e o bacalhau.
Depois de algumas taças de champanhe, meus reflexos estavam lentos para reconhecer uma ave naqueles trajes! Só me dei conta quando já tinha engolido uns dois pedaços. Tarde demais para cuspir.
Meu anfitrião, que comia sem medo, tentou me tranquilizar:
- O chester é uma ave de laboratório, criada em terríveis condições de cativeiro, quase imobilizada. Ela simplesmente não cisca. Nem para frente, nem para trás.
Pedro também tentou ser positivo:
- O chester tem um peito superdesenvolvido, que faz ele pender para frente toda vez que anda.
Os argumentos tinham lá sua lógica. Mesmo assim preferi me empanturrar de lentilha para compensar.
(obs: seguindo a teoria, a lentilha por ser um grão represantaria colheita, que por sua vez representaria fartura, que garantiria, portanto, riqueza a quem come deste grão na última ceia.
O mesmo não vale para soja, feijão, ou ervilha. Não me perguntem porquê.)