Sempre fiquei cismada com o meu, tentando entender por que cargas dágua, desde que me entendo por gente, sempre rabisco a mesma imagem, um olho.
Esteja no meio de uma reunião de brainstorm ou ouvindo a musiquinha de espera do atendimento eletrônico, se a caneta estiver na mão. ele sempre aparece, num ato reflexo, primeiro o contorno, depois a íris, a pupila, os cílios, e - se o tédio for grande - ainda ganha uma sobrancelha, quiçá um nariz.
Desenho e me repreendo de imediato, cobrando um pouco mais de originalidade.
Queria variar de vez em quando. Mas é mais forte do que eu.
Em recente pesquisa, descobri que, assim como eu, várias pessoas repetem a mesma imagem automática.
Vejam os exemplos:
Minha irmã Gabriela – escada em pespectiva.
Meu Pai – Setas em várias direções
Minha mãe – Trama quadriculada
Foi aí que formulei a teoria, nos moldes da grafologia e do teste psicotécnico.
Meu olhão pode significar que "me preocupo demais com o olhar alheio"(o que é verdade!),
a rede da minha mãe pode querer dizer que ela gosta ter tudo sobre controle (o que é verdade também!!),
a escada da minha irmã representa sua vontade de chegar lá! (e olhem só onde ela chegou!)
Não é incrível?
Acho que descobri a pólvora.
Nobel da Psicologia, me aguarde.
2 comentários:
na verdade, na verdade, minhas escadas em perspectiva são mais no estilo em blocos. Tipo Lego. (tem como eu postar uma imagem aqui também?)
essa é a minha irmã...
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