Saí cheia de presentes e cartões e desenhos e beijos e flores da palestra na Escola Americana da Barra, no RJ. A maior parte dos alunos era de crianças estrangeiras, afoitas para me mostrar como sabiam ler muito bem em português. "A Coitadinha" e "Sr. Avesso" foram os preferidos. Ganhei até um retrato da espanhola Valentina!
20.10.15
"74 Dias" tem feito uma incrível carreira internacional. Depois de passar pelo estande de literatura brasileira na Feira Literária de Bolonha, na Itália, em março...
...o livro agora foi um dos cinco títulos brasileiros selecionados para o catálogo alemão White Ravens, que reúne publicações de destaque no ano.
Detalhe: do mundo todo.
Olha o link deles aí: White Ravens.
O catálogo foi lançado na semana passada na Feira Literária de Frankfurt e, agora, meu desejo secreto é que ele vá ainda mais longe e seja traduzido para a China, para a Islândia, para o Azerbaijão, que chegue ao maior número de leitores possível.
Afinal, é para isso que a gente escreve. Para sermos lidos.
8.9.14
Meu novo livro "74 Dias Para o Fim" (essa lindeza de capa sofisticada e que conta a história de um garoto que sofre perseguição na escola) já está nas livrarias. Como ainda não tenho datas do lançamento oficial (acho que vamos aproveitar alguma feira ou evento escolar), já mando os links de onde/como encontrar.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/7818586/74-dias-para-o-fim/?PAC_ID=123634
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=42274015&sid=62496418216716560869040167

19.8.13
Síndrome de Sinhá Moça
...para me dar uma vontade louca de fazer um coque e
morrer de tuberculose aos 30.
#sóquenão, #PerdeuoTimmingTuberculose, #JáTemosPenicilina
Deve ser coisa de vidas passadas ou transtorno de personalidade. Só pode.
Da prateleira atrás de mim, as irmãs Brönte me olham sérias -- como só sabe olhar quem já sentiu o vento uivante no cangote.

Elas estão certas, preciso me controlar. Mas, antes, posso pelo menos dar uma tossidinha?
6.8.13
Dicionário de Criancês - primeiros verbetes ilustrados
Tentei amarrar minhas mãos, não postar antes do lançamento, mas não deu. Sou uma pessoa fraca e o resultado está lindo demais: esses são os primeiros verbetes de “Dicionário de Criancês”, meu próximo infantil, com lançamento em breve pela Escrita Fina. Ilustrações divertidísimas e cheias de cor de Junião.

Musa de olhos verdes
Opções para a página da dedicatória de "Dicionário de Criancês", homenageando, claro, à musa desse importante estudo linguístico.
Ela, Cecília Lopes, candidata à um pufe cativo na Academia Brasileira de Letras Coloridas,
27.4.13
Colégio São Paulo
As crianças do 3o. ano tinham lido a "A Coitadinha" e estavam cheias de perguntas espertíssimas, como, por exemplo:
- Quantas versões você faz até achar que um livro está bom?
Uau! E eles só tem 8 anos.
Imagina quando crescerem.
Parabéns ao grupo de professoras, responsáveis por fazê-los pensar além do "Qual é o seu livro preferido?"
O Primeiro Concurso Literário a Gente Nunca Esquece
Ganhei o concurso literário da minha escola quando tinha 10 anos, concorrendo com um dos meus
futuros best-sellers já mostrados aqui e ainda não publicados: "Kiki, a Minhoquinha que não tinha
onde morar" (pois era claustrofóbica e se recusava a viver debaixo da terra).
O prêmio que ganhei nesse concurso foi um livro intrigante, nem tanto pelo seu conteúdo, mas por sua escolha.
Mas não era nenhum desses.
Era um Mademoiselle Delly, pseudônimo dos irmãos franceses Jeanne e Fréderic, espécie de Sabrina da década de 30, com mais de 200 títulos lançados, todos em produção industrial, seguindo a fórmula fechada de "Moça-pobre-sofre-e-depois- casa-com-cara-rico-que-era -meio-frio-no-ínicio-mas-se-redime-pelo-amor".
Na época, lembro de agradecer meio sem jeito para a professora e ficar tentando entender porque aquele livro estava nas minhas mãos.
Pouco tempo depois - já que a infância tem pressa e não é dada a elucubrações mais densas -, cheguei às seguintes conclusões:
1 - A coleção chamava-se Biblioteca das Moças, então, isso significava que eu já era uma moça.
10 anos, caramba!
2 - E mais óbvio ainda: a moça da capa era linda e
loura. Como eu me sentia na época.
Ou seja: o prêmio só podia ter sido escolhido pela capa e em minha própria homenagem. (Como vocês podem ver a modéstia é inversamente proporcional à idade e passei anos acreditando cegamente nessa teoria)
Hoje, reencontrei por acaso a linda e loura moça da capa na minha estante. Ela estava com seu casto vestidinho azul, olhando para mim, como quem diz:
"Hum, você já faz luzes? O meu continua natural."
Claro que não vou resistir a redescobrir o que há por trás de
"A Casa dos Rouxinóis".
Quem sabe venha desse prêmio a minha veia folhetinesca?
O prêmio que ganhei nesse concurso foi um livro intrigante, nem tanto pelo seu conteúdo, mas por sua escolha.
Poderia ser um Monteiro Lobato? Sim.
Poderia ser um Machado?
Sim.
Ruth Rocha? Ana Maria Machado? Sim, sim.
Poderia ser um Machado?
Sim.
Ruth Rocha? Ana Maria Machado? Sim, sim.
Mas não era nenhum desses.
Era um Mademoiselle Delly, pseudônimo dos irmãos franceses Jeanne e Fréderic, espécie de Sabrina da década de 30, com mais de 200 títulos lançados, todos em produção industrial, seguindo a fórmula fechada de "Moça-pobre-sofre-e-depois-
Na época, lembro de agradecer meio sem jeito para a professora e ficar tentando entender porque aquele livro estava nas minhas mãos.
Pouco tempo depois - já que a infância tem pressa e não é dada a elucubrações mais densas -, cheguei às seguintes conclusões:
1 - A coleção chamava-se Biblioteca das Moças, então, isso significava que eu já era uma moça.
10 anos, caramba!

Ou seja: o prêmio só podia ter sido escolhido pela capa e em minha própria homenagem. (Como vocês podem ver a modéstia é inversamente proporcional à idade e passei anos acreditando cegamente nessa teoria)
Hoje, reencontrei por acaso a linda e loura moça da capa na minha estante. Ela estava com seu casto vestidinho azul, olhando para mim, como quem diz:
"Hum, você já faz luzes? O meu continua natural."
Claro que não vou resistir a redescobrir o que há por trás de
"A Casa dos Rouxinóis".
Quem sabe venha desse prêmio a minha veia folhetinesca?
6.12.12
Estou no Kindle

Angélica Lopes by amazon. Clique aqui

29.11.12
Escola Internacional de Alphaville
III Festival Literário da Escola Internacional de Alphaville, SP.
Fotos no site da escola: http://www.escolainternacional.com.br/bra/idx_galeria_fotos.php?id=355
2.9.12
Até que a Sorte nos Separe
Mais em:
3.7.12
A Menina da Camisa Marrom
Na parede da casa da minha avó, entre retratos de irmãos e primos todos bem arrumadinhos, a foto escolhida para me representar era essa. 
O cabelo cortado por mim mesma parecia de menino; a roupa era marrom, justa, econômica. Ali estava eu, na galeria familiar, retratada sem sorriso, sem charme, sem babados, sem fitas e com a boca suja de chocolate.
Lembro de ficar inconformada, em desvantagem em relação aos outros netos, que estavam pendurados com suas melhores roupas e poses.
- Por que você escolheu logo essa foto? - reclamava.
- Porque nela você está enfrentando o mundo - era sempre a resposta.
Minha avó via naquela imagem uma rebeldia silenciosa, firme, e se orgulhava disso.
E eu, orgulhosa de que alguém tivesse orgulho de mim, aceitava o papel.
Até o dia em que ela morreu, fingi ser a menina que ela esperava que eu fosse.
Mas hoje, quando essa foto cai nas minhas mãos, numa amurração de gaveta qualquer, ouço a Menina de Camisa Marrom me perguntar:
- E aí, vai encarar?
Diante do seu olhar inquisidor e sua mão da cintura, eu geralmente recuo, sem saber se algum dia eu fui ela. Ou se algum dia ela será eu.
Essa dúvida, que já dura algumas décadas, acabou deixando a Menina de Camisa Marrom sem porta-retrato ou lugar de destaque na estante da minha vida adulta.
Quem sabe um dia?

O cabelo cortado por mim mesma parecia de menino; a roupa era marrom, justa, econômica. Ali estava eu, na galeria familiar, retratada sem sorriso, sem charme, sem babados, sem fitas e com a boca suja de chocolate.
Lembro de ficar inconformada, em desvantagem em relação aos outros netos, que estavam pendurados com suas melhores roupas e poses.
- Por que você escolheu logo essa foto? - reclamava.
- Porque nela você está enfrentando o mundo - era sempre a resposta.
Minha avó via naquela imagem uma rebeldia silenciosa, firme, e se orgulhava disso.
E eu, orgulhosa de que alguém tivesse orgulho de mim, aceitava o papel.
Até o dia em que ela morreu, fingi ser a menina que ela esperava que eu fosse.
Mas hoje, quando essa foto cai nas minhas mãos, numa amurração de gaveta qualquer, ouço a Menina de Camisa Marrom me perguntar:
- E aí, vai encarar?
Diante do seu olhar inquisidor e sua mão da cintura, eu geralmente recuo, sem saber se algum dia eu fui ela. Ou se algum dia ela será eu.
Essa dúvida, que já dura algumas décadas, acabou deixando a Menina de Camisa Marrom sem porta-retrato ou lugar de destaque na estante da minha vida adulta.
Quem sabe um dia?
31.5.12
Feira do Livro - Colégio Miguel de Cervantes
Entro na Feira do Livro do Colégio Miguel de Cervantes (SP) e dou de cara com o quê?
Painéis de madeira gigantes grafitados pelos alunos com as tatuagens de "ManooTattoo".
Os alunos estavam superorgulhosos do resultado que, segundo eles, deu o maior trabalho, com direito à fortes emoções de última hora.
Parece que na véspera, um painel encostou no outro e a turma que grafitou a Concha teve que refazer tudo num dia.
Eles também criaram suas próprias tags, assinatura de grafiteiro, exatamente como os personagens fizeram no livro.
Para provar que eu não estou exagerando sobre o talento desses meninos, as imagens estão aí para não me deixarem mentir.
Painéis de madeira gigantes grafitados pelos alunos com as tatuagens de "ManooTattoo".
Os alunos estavam superorgulhosos do resultado que, segundo eles, deu o maior trabalho, com direito à fortes emoções de última hora.
Parece que na véspera, um painel encostou no outro e a turma que grafitou a Concha teve que refazer tudo num dia.
Eles também criaram suas próprias tags, assinatura de grafiteiro, exatamente como os personagens fizeram no livro.
Para provar que eu não estou exagerando sobre o talento desses meninos, as imagens estão aí para não me deixarem mentir.
22.5.12
Sem palavras - Semana Literária Aldeia Montessori
Observem
minha cara de pinto no lixo nestas fotos.
Foi assim que fiquei, totalmente
sem palavras e meio abobalhada, diante da recepção que tive na Semana Literária, da Aldeia
Montessori (RJ).
A
escola estava toda enfeitada com os livros trabalhados durante o ano, que no
meu caso ainda eram dois: “A Coitadinha” e “Coração de Bicho”.
Cada
turma deu praticamente um show para os autores: com recriações, recontagens
das histórias, desenhos, esculturas de papel machê dos personagens. Uma professora mais prendada chegou a fazer um monstrão de feltro, inspirado na capa toy art de
“Coração de Bicho”.
Eu
simplesmente pirei. Queria tirar foto de tudo, levar todos os desenhos para
casa, dar um aperto e esmagar cada um daqueles alunos. Tive que controlar fortemente os
meus impulsos - o que não foi fácil.
1.5.12
9.3.12
Manoo Tattoo em Bolonha
2012 começou com uma notícia que me deixou muito feliz.
Meu juvenil "Manoo Tattoo", lançado no fim do ano passado pela Ed. Lê, foi um dos selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) para representar o Brasil na Feira do Livro de Bolonha, na Itália.
Pena que eu mesma não estou de malas prontas para fazer companhia ao livro. Mal nasceu, ele já está viajando por aí sozinho. Que independente!
A Feira de Bolonha é voltada para as editoras e tem o objetivo de mostrar a produção literária de diversos países para o mercado internacional.
Ser selecionada já é um prêmio, claro. Mas bem que eu queria experimentar in loco um autêntico molho à bolonhesa.
Aqui estão os outros títulos selecionados da Lê:

Resumo do livro, feito para o catálogo.

Meu juvenil "Manoo Tattoo", lançado no fim do ano passado pela Ed. Lê, foi um dos selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) para representar o Brasil na Feira do Livro de Bolonha, na Itália.
Pena que eu mesma não estou de malas prontas para fazer companhia ao livro. Mal nasceu, ele já está viajando por aí sozinho. Que independente!
A Feira de Bolonha é voltada para as editoras e tem o objetivo de mostrar a produção literária de diversos países para o mercado internacional.
Ser selecionada já é um prêmio, claro. Mas bem que eu queria experimentar in loco um autêntico molho à bolonhesa.
Aqui estão os outros títulos selecionados da Lê:

Resumo do livro, feito para o catálogo.

21.11.11
Booktrailler "A Coitadinha"
Leitura dramática, no domingo, dia 3 de dezembro, às 16h, na Malasartes do Shopping da Gávea.
3.11.11
Lançamento Manoo Tattoo, RJ
Lançamento de "Manoo Tattoo", no Travessa de Ipanema.
O livro está lindo, mas, infelizmente, como a editora é de Minas,
O livro está lindo, mas, infelizmente, como a editora é de Minas,
não se acha fácil em outros estados.
A melhor maneira de comprar é pela internet mesmo.
Tem no site da travessa
http://www.travessa.com.br/MANOO_TATTOO/artigo/9ab37a70-c515-40ff-bb4d-559db78a727a
e no site da Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/busca.asp?avancada=1&titem=1&palavratitulo=manoo%20tattoo&ordem=disponibilidade&pagina_atual=livros
Também dá para a livraria encomendar na Ed. Lê.
A melhor maneira de comprar é pela internet mesmo.
Tem no site da travessa
http://www.travessa.com.br/MANOO_TATTOO/artigo/9ab37a70-c515-40ff-bb4d-559db78a727a
e no site da Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/busca.asp?avancada=1&titem=1&palavratitulo=manoo%20tattoo&ordem=disponibilidade&pagina_atual=livros
Também dá para a livraria encomendar na Ed. Lê.
10.9.11
Clipe de fotos - Bienal 2011
Um clipe em homenagem às leitoras mais lindas do mundo. Adorei conhecer cada uma de vocês, mesmo que tenha sido tão rápido.
(Quem tiver mais fotos, me manda que vou incluindo. E quem for lendo o livro, pode mandar os comentários para cá também!)
2.9.11
11 livros na Bienal

Vou autografar os livros da Rocco no domingo, 4, das 11h às 14h, e na quinta, 8, das 14h às 17h, no estande da editora. Vejo vocês lá!
Assinar:
Postagens (Atom)