Manu se transforma junto com sua tatuagem.
Abandonada pelo único amigo,
Manu decide se isolar e tatua uma concha em seu pulso.

Mas como viver escondida não é solução, Manu resolve se expor,
transformando sua concha em um olhar.

Ao se arriscar fora da concha, e olhar para o que está a sua volta, Manu vê surgir uma lágrima inesperada.

No sofrimento, ela se fortalece e logo se sente pronta
para alçar novos voos.
É assim que a concha
que virou olhar,
que virou lágrima,
se transforma numa borboleta.

Porque nada no mundo é definitivo, nem mesmo uma tatuagem.