
Eu sei que é chato.
Não é fácil ser casada com um extraterrestre, capaz de comer a placenta da própria filha, ainda quentinha, assim que ela sai de você.
Maridos extraterrestres comedores de placenta realmente irritam.
Quando o meu, que é terráqueo, pede pão-de-alho num churrasco, eu também perco humor, olho torto, e faço essa mesma carinha de quem não comeu placenta e não gostou, Katie.
Também sei que não é lá muito agradável pegar um helicóptero da Lagoa para Angra em pleno sábado 40oc no Rio. Tudo é muito lindo, muito maravilhoso, mas vai sentir o bafo.
Eu mesma, que naquele dia só sai do ar-condicionado depois das 18h, ao te ver no heliporto, cheguei a ter um momento de compaixão - mesmo tendo jurado nunca sentir pena de alguém que tenha se casado, por livre e espontânea vontade, com um comedor de placentas que ganha milhões de dólares.
Sei também o quanto pode ser estressante curtir uma praia na Urca, onde o nível de coliformes na areia é alarmante. Você deve ter ficado tensa, claro, achando que Tom poderia comê-los. Ou que Suri, tendo puxado ao pai, quisesse ser abduzida por uma língua negra.
Mas são as escolhas que fazemos na vida, Katie.
E essa sua cara de c*não vai mudar nada.
Pensa nisso e mostra logo esses dentes.
p.s:
descobri duas coisas extraordinárias sobre a Kara de K* de Katie:
1 - Ela não vem de hoje. A companhia mudou, mas o sorriso "ai que saco" é o mesmo. Olha ela com os fãs no início da carreira.

2 - As únicas aparições públicas dos dentes brancos de Katie foram na ficção.
Me digam se esse sorriso fofinho não era o que ela tinha de melhor?
Ai, ai, bons tempos de Dawson´s Creek...
Cadê o Pacey para fazer essa menina feliz novamente?