Também acompanho assiduamente os documentários da BBC, exibidos pelo Fantástico, em que camerazinhas escondidas ficam de soslaio nas paredes de intestinos grossos anônimos, esperando que eles sejam inundados por tsunamis de vocês sabem o quê.
Só que, agora...
... que saio de casa todas as manhãs e sou confrontada com centenas de cartazes da exposição CORPO HUMANO, o que era curioso, está me dando nos nervos.
No ponto de ônibus, lá está o rapaz da foto acima, com seus músculos vermelhos. Pelos postes, o que desenha com cérebro exposto. Na banca de jornal, o esqueleto.
Todos Made in China, curtindo, não seus 15 minutos, mas uma eternidade de fama post-mortem.
Você é chinês, você morre, você acha que vai descansar em paz e – de repente - você é a pessoa mais famosa do Rio de Janeiro.
Incrível, a vida.
Quer dizer, a morte.
- A exposição já foi vista por 2 milhões de pessoas, e, antes de chegar ao Rio, eu até cogitei ir. Mas essa campanha publicitária ostensiva me oprimiu.
Você é chinês, você morre, você acha que vai descansar em paz e – de repente - você é a pessoa mais famosa do Rio de Janeiro.
Incrível, a vida.
Quer dizer, a morte.
- A exposição já foi vista por 2 milhões de pessoas, e, antes de chegar ao Rio, eu até cogitei ir. Mas essa campanha publicitária ostensiva me oprimiu.
- Agora que fiz esse post, além de ver os zumbis pelas ruas, vou tê-los como meus companheiros de blog. Acho que vou doar meu cérebro para a ciência.
Um comentário:
Não faça isso! Vá sim! É ótimo. Eu já vi essa exibição e adorei. Muito bem feito, muito legal.
Vire a cara pros cartazes, mas não deixa de ver o treco real.
Beijinhos
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